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Akwá volta a jogar futebol oficialmente aos 45 anos

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  • Luanda • Segunda, 27 Março de 2023 | 12h49
Jogador angolano, Akwá (à dir.) volta a jogar futebol oficialmente pelo Nacional de Benguela
Jogador angolano, Akwá (à dir.) volta a jogar futebol oficialmente pelo Nacional de Benguela
Cedida

Luanda - Fabrice Maieco Akwá, 45 anos de idade, regressa ao futebol profissional 16 anos depois de ter terminado a carreira, à convite do presidente do Clube Nacional de Benguela, Evanir Coelho.

De regresso ao conjunto onde se iniciou como futebolista, o atacante já está inscrito, numa altura em que a Taça de Angola é uma das provas de destaque na presente época.

Akwá, que pode apresentar-se nesta segunda-feira ao colectivo benguelense, encerrou a carreira em 2008 ao serviço Petro de Luanda, depois de ter representado vários emblemas na Europa e Ásia.

O atleta é considerado o melhor marcador da Selecção Nacional com 38 golos em 78 jogos, um deles particularmente importante, apontado em 2005, no Rwanda, que qualificou Angola ao inédito Campeonato do Mundo de 2006, disputado na Alemanha.

O goleador estreou-se pelos Palancas Negras, designação da selecção angolana, em 8 de Janeiro de 1995, num amigável frente à Moçambique, lançado por Carlos Alhinho, quando contava apenas com 17 anos de idade.

Evoluiu pelo Nacional de Benguela (1992-1993), seguindo-se o Sport Lisboa e Benfica, Alverca, Académica de Coimbra, Al-Wakra, Al-Gharafa, Qatar SC e Petro de Luanda.

Foi melhor jogador da Liga do Qatar na época de 1998-1999, melhor desportista angolano em 2006 e melhor desportista nacional a jogar no estrangeiro nos anos de 1999, 2004 e 2005.

Não se trata de um caso ímpar de longevidade no desporto angolano, destacando-se a antiga andebolista, actual ministra da Juventude e Desportos, Palmira Barbosa, o antigo fundista, João Ntyamba e o basquetebolista Eduardo Mingas.

Livre de impedimento

O futebolista ficou impedido de praticar ou exercer qualquer actividade desportiva profissional por conta de uma dívida de mais de 250 mil dólares americanos com o clube Al Wakrah do Qatar, que acabou por perdoa-lo 13 anos depois.

O atleta esteve no Qatar em Setembro de 2022 e após conversações com a direcção do conjunto, veio o entendimento com a decisão de retirar a queixa.

Recorde-se, o Al Wakrah do Qatar tinha feito uma queixa à FIFA por ser sentir lesado nos termos do contrato celebrado com o Akwá.

O órgão reitor do futebol mundial deu razão ao clube, condenando o angolano a pagar uma dívida que se prolongou no tempo sem que tivesse condições de cumprir.MC

 

 

 



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