Luanda - O treinador da selecção angolana de basquetebol, Josep Clarós, sublinhou a necessidade de aproveitar melhor as potencialidades físico-atléticas da equipa, a fim de superar os adversários no Afrobasket2021, a realizar-se em Agosto próximo, no Rwanda.
Ao analisar o grupo de Angola, do qual constam a selecção anfitriã e a RD Congo, o técnico espanhol manifestou, no fim-de-semana, à Rádio 5, algum receio por ter de defrontar a equipa da casa, admitindo ser tal facto um motivo de preocupação acrescida, sem, no entanto, descurar os demais concorrentes, numa série cujo quarto integrante está ainda por definir.
Disse ter conhecimento da aposta dos adversários para conquistar a prova e fez referência ao facto de o Rwanda estar a evoluir muito nos últimos tempos, ao passo que a RDC possui um jogador na NBA e outros a jogarem na Espanha e França, o que as torna muito competitivas.
A seu ver, todos os oponentes são fortes, pelo que procurará explorar ao máximo as valências dos atletas e desenvolver o seu trabalho com base na forma desportiva dos jogadores, uma vez terminadas as competições nacional (campeonato e taça) e africana (BAL).
Referiu que o torneio pré-olímpico, a acontecer de 29 de Junho a 4 de Julho, na Lituânia, servirá como uma etapa de preparação e lançamento do campeonato africano, podendo trabalhar-se na potencialização das capacidades do grupo.
Angola integra a série A com o Rwanda, RDC e uma selecção que sairá do grupo E, entre Marrocos, Uganda e Cabo Verde, que não concluíram ainda a segunda janela de apuramento devido à casos da Covid-19.
Eis os grupos saídos do sorteio realizado na última sexta-feira.
Grupo A: ANGOLA, Rwanda, RDC e (equipa por definir)
Grupo B: Tunísia, Egipto, Guiné Conacri e República Centro Africana
Grupo C: Nigéria, Côte d’Ivoire, Mali e Quénia
Grupo D: Senegal, Camarões, Sudão do Sul e (equipa por definir)
A Tunísia é a detentora do título africano.