Lobito - A Académica do Lobito refutou, sábado, as acusações da Federação Angolana de Futebol (FAF), condiserando-as de injustas e infundadas.
A Académica do Lobito foi sancionada pela Federação Angolana de Futebol, com efeitos imediatos, com a descida de divisão, por alegado acto de corrupção no jogo n° 22/2023 da Taça de Angola e ao pagamento de uma multa em valor correspondente a 80.000 UCF.
O técnico do clube, Agostinho Tramagal, foi suspenso por corrupção, durante quatro anos, enquanto o jogador Márcio Luvambo também foi suspenso, por falsas declarações, por um ano, ambos com efeito imediato e sujeitos ao pagamento das respectivas multas.
O clube do Lobito reagiu, através de um comunicado de imprensa, contra as medidas sancionatórias da FAF, com destaque para a sua descida para a segunda Divisão.
A Académica manifestou total disponibilidade em cooperar com a instituição e demais órgãos de Justiça, para o apuramento verbal e material, pelo que rejeita o uso de "expedientes dilatórios".
Afirma ainda que faltou o princípio da audiência contraditória.
A direcção do clube manifestou-se perplexa com as alegações que constam do comunicado oficial número 31/SG/23 datada de 31 de Agosto, em relação as suas actividades desportivas e também a actuação processual do clube.
"Reafirmamos categoricamente que a Académica Petróleos Clube do Lobito sempre agiu com os mais elevados padrões de integridade e ética desportiva", afirmou a direcção do clube.
O clube adianta que as acusações que foram formuladas contra a Académica do Lobito são absolutamente inconsistentes e carecem de qualquer fundamento solido, segundo lê-se no comunicado. TC/CRB