Luanda - O técnico do Petro de Luanda, Alexandre Santos, afirmou, na noite de sábado, que a equipa reagiu mal ao golo do empate do TP Mazembe e que a derrota final de 1-2 foi consequência disso mesmo.
Falando à imprensa, após o desafio da segunda “mão” dos quartos-de-final, disputado no estádio 11 de Novembro, disse que o jogo decorria à feição (vencia por 1-0 com golo de Janothan Toro, aos 29’), mas que a igualdade trouxe consequências que resultaram na eliminação na Liga Africana de Clubes Campeões.
Alexandre Santos entende, no entanto, não ser fracasso o afastamento perante uma das oponentes mais forte do continente e que já venceu a competição.
Lamentou o facto de o conjunto consentir o segundo golo nos instantes finais do prolongamento de forma estranha, acrescentando que o foco agora será a competição interna.
Os golos do desafio foram marcados por Jonathan Toro (29') pelo Petro, e Kizumbi (81'), Joel Beya (90+6) pelo TP Mazembe, este último na sequência de um adiantamento do guarda-redes Hugo Marques, que criou vantagem numérica no ataque, nos instantes finais.
Por seu turno, Lamine Ndiye, treinador do TP Mazembe, referiu que a qualificação sempre esteve aberta, mesmo o adversário estando em vantagem na eliminatória.
"Foi difícil jogar com o Petro, equipa muito compacta e com jogadores fortes. Lutamos primeiro para o empate que já dava a qualificação, mas acabamos mesmo por vencer", referiu.
Ndiye afirmou ser agora mais fácil “sonhar” com a final, mas que antes tem que pensar no adversário da meia-final, o Al Alhy do Egipto.
WR/MC