Luanda - O secretário de Estado para os Desportos, Carlos Almeida, afirmou nesta segunda-feira que a conquista da terceira posição no Campeonato Africano de futebol para amputados, decorrido na Tanzânia, também honra os angolanos.
Em declarações à ANGOP, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, à chegada do conjunto nacional, disse que o objectivo era a revalidação do título, mas que subir ao pódio também elevou a bandeira nacional e o nome de Angola.
“No desporto existem três resultados possíveis, a vitória, o empate e a derrota. Às vezes os resultados menos positivos acabam por nos fazer perceber o que fizemos menos bem na preparação e como grupo”, referiu.
Falando em representação da Ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto, acrescentou que o desporto não é apenas dentro do campo, existindo outros factores determinantes como a parte psicológica, a concentração e jogos de bastidores que devem ser levados como reflexão para os próximos compromissos.
Carlos Almeida reiterou o apoio incondicional do Estado, em conjunto com o Comité Paralímpico Angolano (CPA), para que Angola se faça representar em competições internacionais sempre de forma condigna, e se possível, com subidas ao pódio.
Já o vice-presidente do CPA, Lobo do Nascimento, reiterou a importância da terceira posição no CAN decorrido em Dar es Salaam, apesar de reconhecer ter sido objectivo principal a conquista da primeira posição.
O responsável afirmou ser importante que se continue a trabalhar, visando o Campeonato do Mundo em 2022 na Turquia, onde Angola tem como objectivo a revalidação do título conquistado em 2018, no México.