Vice-presidente lança projecto de reflorestação de mangais

     Ambiente           
  • Luanda     Sexta, 05 Março De 2021    20h38  
Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa
Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa
Pedro Parente

Luanda - A implementação de um projecto de reflorestação de mangais ao longo da costa marítima angolana, esteve no centro da audiência concedida, nesta sexta-feira, pelo Vice-presidente da República, Bornito de Sousa, a uma delegação de ambientalistas.

O desafio foi lançado  pelo Vice-presidente da República durante a reunião da União Africana sobre o reforço do compromisso dos Estados na conservação  e melhoria dos mangais da costa africana.

Bornito de Sousa pretende que os ambientalistas se engajem na plantação de um milhão de mangues ao longo da costa, até Dezembro de 2021.

De acordo com a líder do Projecto Otchiva, Fernanda Renée Samuel, os ambientalistas aceitaram o repto do Vice-presidente da República de reflorestar a costa marítima e velar pela preservação dos berçários dos mangais.

Para o sucesso do projecto, a ambientalista apelou ao envolvimento de sectores como a Educação, Ordenamento do Território, Acção Social, Administração do Território, Defesa e Segurança, na preservação da natureza, protecção da fauna e da flora e no combate aos efeitos nefastos das alterações climáticas.

O representante da ONG Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP), José Pina, informou que a sua escola vai trabalhar na sensibilização dos jovens e das comunidades, no sentido de participarem na conservação e preservação dos mangues e dos flamingos do Lobito.

Por seu turno, a representante do centro Química Verde (QVL), Yonara Freitas, disse que as associações assumiram o desafio de, até Dezembro, plantar um milhão de mangues.

“Para o sucesso da empreitada, apelamos a colaboração das autoridades provinciais e locais. Será necessária a criação de um plano e de um cronograma para conseguirmos atingir esta meta”, acrescentou.

Os mangais são berçários da vida marinha, habitat de aves migratórias, protectores da orla costeira e a única fonte de subsistência das comunidades costeiras.

Os mesmos estão incluídos no Programa Nacional de Reflorestação, contando com a acção de associações e ou movimentos que se dedicam a sua preservação.





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