Luanda - A promoção de gestão sólida dos recursos ambientais e naturais para maior resiliência a desastres e mudanças climáticas foi defendida, esta segunda-feira, no Quénia, como de extrema importância para promover a utilização sustentável dos recursos aquáticos.
Os participantes na reunião do Sub Comité para as questões ambientais dos representantes permanentes junto da União Africana acreditam que poderá aumentar a contribuição da economia azul para o desenvolvimento do continente.
Durante três dias, os conferencista abordaram aspectos ambientais como a biodiversidade, vida selvagem e silvicultura, a implementação das estrutura de manejo florestal sustentável e a finalização da estratégia da União Africana para as alterações climática,
Neste segmento, as atenções estiveram viradas para os preparativos da COP26 a ser realizada no Reino Unido e os preparativos da COP 27 a decorrer no continente africano.
Relativamente a estratégia da “Grande Muralha Verde“, Iniciativa do Sahara e do Sahel, requer o desenvolvimento de projectos para facilitar o impacto necessário para o desenvolver estratégico em todo o território do continente.
Neste aspecto, reconhecem, que a mobilização de recursos deve estar ligada a actividades concretas e reforçar as sinergias entre o trabalho da UA e da Agência Pan-Africana na Grande Muralha Verde Azul, com foco na implementação de acções da economia azul.
Os conferencistas consideraram ainda que as pandemias, variabilidade e mudança climática, riscos hidrológicos e meteorológicos, desastres, resíduos, perda de biodiversidade, degradação do solo, desafios costeiros e marinhos são algumas das ameaças às realizações atempadas do continente da Agenda 2063.
Josefa sacko, comissária da UA, frisou que o continente está a se aproximar do final do período de implementação do primeiro plano decenal de Implementação da Agenda 2063.
“Enfrentamos desafios novos por causa da pandemia, variabilidade e mudança climática, riscos hidrológicos e meteorológicos, perda de biodiversidade, degradação do solo, desafios costeiros e marinhos, são algumas das ameaças às realizações atempadas do continente”, disse.
Enfatizou que o retiro forneceu uma plataforma para a o sector do meio ambiente sustentável e economia azul delinear as suas prioridades, programas e necessidades, tendo como objectivo o diálogo e o trabalho conjunto para garantir que as necessidades e prioridades de África em questões ambientais sejam fortemente articuladas a todos os níveis.
Josefa Sacko acrescentou o continente africano será o mais afectado pelos efeitos das mudanças climáticas, visto que o aumento do nível do mar afectará as comunidades costeiras e muitas cidades importantes.
Para a responsável, a desertificação já está a afectar vários países, o que obriga a desafios de segurança, pois está a provocar a variabilidade climática por meio de eventos climáticos extremos, bem como a perda de safras e meios de subsistência.