Rivungo - Mais de 100 novos fiscais ambientais são necessários e com urgência para alargar o cordão de protecção do Parque Nacional Luengue-Luiana, no município do Rivungo, província do Cuando Cubango, com 45 mil 818 metros quadrados.
A necessidade foi manifestada hoje, terça-feira, pelo chefe de fiscalização do Parque Nacional Luengue-Luiana, Alfredo Cambongo, tendo informado que os 26 fiscais ambientais são insuficientes para atender a demanda da área mencionada.
Segundo esclareceu, actualmente três dos nove postos controlados não são assegurados por fiscais ambientais, uma situação que preocupa a gestão do parque, uma vez que tem havido actos de caça furtiva de caçadores zambianos, a partir da localidade de Cambangando.
Na localidade que fica a norte do parque, fronteiriça com a Zâmbia, por duas vezes os fiscais em serviço depararam-se com caçadores zambianos que, depois de serem avistados, meteram-se em fuga.
“Deixaram no terreno carcaças de búfalo Chissorongo e Cudo, numa quantidade de uma tonelada. Desde 2023 até ao momento não há o registo de morte de um elefante no parque nacional”, acrescentou.
Por outro lado, considerou salutar a colaboração entre a polícia fiscal e o povo em termos de denúncias de possíveis casos de caça furtiva, sendo que a protecção do parque tem contado, igualmente, com a colaboração da Polícia de Guarda Fronteira.
Para alem de animais , na parte da reserva parcial do parque podem ser vistos espécies de madeira Mussivi, Girassonde, Mume, Mupanda, Muinge, entre outras madeireiras preciosas. FF/PLB