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Florestas do Binda e Kilombo sofrem devastação para Agricultura

     Ambiente              
  • Cuanza Norte • Sexta, 31 Janeiro de 2025 | 18h45
Plantas de Porcelana na Zona do Instituto de Investigação Agronómica do Kilombo
Plantas de Porcelana na Zona do Instituto de Investigação Agronómica do Kilombo
António Escrivão-ANGOP

Ndalatando - As florestas no Morro do Binda e na Estação Experimental do Kilombo estão a sofrer devastação por parte dos Municipes de Ndalatando (Cuanza-Norte), para a prática agrícola, caça furtiva e fabrico de carvão.

 

A denúncia foi feita pelo director do Gabinete Provincial do Ambiente, Resíduos Sólidos e Serviço Comunitários, Cristóvão João António, quando falava à ANGOP, hoje (sexta-feira), a propósito do Dia Nacional do Ambiente, que se assinala nesta data.

Segundo o responsável,  muitos cidadãos, incluindo funcionários públicos estão a apostar na agricultura,  como uma nova fonte de renda e de sustento de suas famílias,  mas estão a trabalhar em qualquer área.

Informou que ao contrário  das famílias camponesas,  que praticam agricultura de subsistência em pequenos terrenos, “os funcionários públicos, com algum poderio económica estão a devastar grandes áreas que vão de um a três hectares”.

Defendeu que para a prática  da agricultura, a população deve procurar locais apropriados, respeitando as reservas florestais.

A população, continuou,  não precisa derrubar todas as árvores, alegando que a sombra impede o crescimento das culturas, porque também existem plantas  que precisam de sombra, por este facto a população dever ser orientada, para haver um equilíbrio na natureza.

Cristovão António indicou que as florestas no Morro do Binda e do Kilombo são o “pulmão da cidade” e devido a devastação das mesmas,  verifica-se já alterações climáticas em Ndalatando.

A título exemplificativo, disse outrora a partir dos meses de Maio a temperatura na cidade era muito baixa e as pessoass tinham que estar bem agasalhadas e que dificilmente a população usava ar condicionado, mas hoje a situação inverteu.

Por outro lado, pediu à população maior conscientização sobre a necessidade de protecção da natureza, para a preservação, não só das espécies animais e vegetias, mas também da vida humana.

Aconselhou a população a deitar o lixo, no horário  (das 17 horas às 22 horas) e locais adequados para facilitar a limpeza da cidade.

No Cuanza- Norte, a jornada em alusão ao Dia Nacional do Ambiente iniciou a 9 de Janeiro com   a realização de palestras sobre educação ambiental em escolas, mercados e nas comunidades, assim como  uma mesa redonda,  para a protecção da natureza. IMA/SEC





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