Lisboa (Dos enviados especiais)- O ministro das Relações Exteriores, Téte António, defendeu, este sábado, em Lisboa (Portugal), a criação de melhores estratégias nacionais e mundiais para a conservação dos recursos marinhos.
Téte António falava à imprensa angolana, em Lisboa, no quadro da realização da Conferência sobre os Oceanos, a decorrer na capital lusa ( 27 de Junho a 1 de Julho), na qual Angola estará representada por uma delegação de alto nível .
Com a realização desta conferência, segunda do género, pretende-se contribuir para a implementação do objectivo de desenvolvimento sustentável dos oceanos, os mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento mundial .
“Sabemos que os recursos existentes no mar estão em perigo e é preciso que haja estratégias mundiais e nacionais para conservarmos estes recursos“, realçou.
O evento, de acordo com o chefe da diplomacia angolana, realiza-se na base do engajamento internacional da agenda das Nações Unidas sobre os oceanos, em cumprimento ao desenvolvimento sustentado da agenda 2020/2030.
Os oceanos desempenham um papel crítico e vital na proteção da saúde do planeta. Fornecem oxigénio e alimentos, controlam o clima, absorvem o excesso de emissões de carbono e ajudam a mitigar os impactos das alterações climáticas.
O fórum organizado pelos Governos de Portugal e do Quénia visa impulsionar as necessárias soluções inovadoras baseadas na ciência, destinadas a iniciar um novo capítulo na ação global pelos oceanos.
Actualmente, as acções humanas têm impacto negativo nos mares e oceanos e a sua sustentabilidade deverá ser uma preocupação de todos, abordada por acções ao nível global, nacional, regional e local.
A proteção e conservação dos mares e oceanos é assegurar e proteger o bem estar da Humanidade.