Brazzaville (Do enviado especial) - A ministra angolana do Ambiente, Ana de Carvalho, disse hoje (quarta-feira) que os países africanos trabalham de modo a proteger cada vez mais as florestas, enquanto recurso importante para os seres vivos.
Segundo a ministra, que falava à imprensa angolana, à margem da primeira Conferência Internacional sobre Florestamento e Reflorestamento, que decorre de 02 a 05 de Julho corrente, em Brazzaville, na República do Congo.
Afirmou que os debates conjuntos em torno da protecção das florestas é fundamental, já que Estados como Angola têm criado medidas para impedir o abate indiscriminado de árvores.
"Nesta altura, em Angola sofremos bastante com as queimadas, um aspecto cultural para a prática da agricultura, acabando por afectar a biodiversidade e a degradação dos solos", referiu.
Em Angola, apontou, quase 50% da terra é composta por florestas, mas é preciso fazer o reflorestamento, um dos temas desta conferência de Brazzaville.
Com este evento, ressaltou, vai levar-se a experiência do Congo em termos de reflorestamento, pois em Angola está a ser reflorestado o litoral com a plantação dos mangais, para além de um trabalho com as áreas de conservação florestal.
Para o embaixador de Angola na República do Congo, Vicente Muanda, a conferência reveste-se de grande importância, porque Angola tem uma forma particular de gestão de florestas e exploração destes recursos.
Fez saber que, nalgumas vezes, elementos do Congo fazem abate indiscriminado de árvores e caça ilegal na zona da Floresta do Maiombe, Cabinda.
Neste aspecto, destacou ser preciso que os Estados se concertem para manter as florestas conservadas para a sustentabilidade dos seres vivos.
A conferência internacional de Florestamento e Reflorestamento debate vários temas ligados à defesa das florestas, num evento promovido pelo Governo da República do Congo. AC/PA