Ministra defende participação activa dos cidadãos na defesa do ambiente

     Ambiente              
  • Malanje • Terça, 30 Julho de 2024 | 13h31
Ministra do ambiente, Ana Paula de Carvalho
Ministra do ambiente, Ana Paula de Carvalho
Aurélio Cua-ANGOP

Malanje- A participação activa dos cidadãos na defesa do ambiente, mediante a adopção de uma conduta consciente e exemplar voltada à mitigação dos danos causados ao meio, foi defendida hoje, terça-feira, pela ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho.

Ao discursar na abertura de um seminário sobre Educação Ambiental, Ana Paula de Carvalho disse ser ainda indispensável o envolvimento dos governos provinciais, instituições de ensino, igrejas e da população em geral na apresentação de soluções que visam melhorar as condições ambientais.

Apesar dos esforços em prol da redução da degradação ambiental e da restauração dos ecossistemas, reconheceu que as questões ambientais continuam a representar um desafio a nível global e nacional, o que exige o reforço da consciencialização dos cidadãos para a mudança de comportamento.

Disse ser com base nesta premissa que o país aprovou, em 2022, a Estratégia Nacional para Educação Ambiental, instrumento através da qual se pretende criar um ambiente de produção de valores orientados para a sustentabilidade e incentivo às pessoas para as actividades de sensibilização e apoio às iniciativas de salvaguarda ambientais.

Relativamente ao seminário, a ministra precisou que o mesmo serve para fortalecer os mecanismos de diálogo, partilha de metodologias e programas em curso, tendentes ao reforço da capacidade dos vários actores sociais de promoção da educação ambiental.

Por sua vez, o vice-governador de Malanje para o sector Político, Económico e Social, Franco Mufinda, apontou o abate indiscriminado de árvores, queimadas anárquicas, caça furtiva, garimpo de diamantes e descarte de resíduos perigosos em locais inapropriados como os crimes ambientais mais comuns na província.

Realçou que os efeitos das alterações climáticas são evidentes à escala mundial, resultando em onda de calor, seca, inundações e aumento de doenças tropicais, factores que requerem adopção urgente de estratégias de mitigação, sobretudo nas comunidades mais vulneráveis.

Franco Mufinda entende que o reforço da resiliência climática é indispensável para diversificar a economia do país e reduzir os casos de doenças tropicais e as mortes delas resultantes.

O seminário sobre Educação Ambiental juntou magistrados judiciais e do Ministério Público, membros do governo, órgãos de defesa e segurança, associações juvenis e de defesa do ambiente.

Durante algumas horas, o evento vai abordar temas como Educação Ambiental em Malanje: desafios e perspectivas, Educação Ambiental em Angola: conceitos e metodologias, Educação Ambiental para o Saneamento, Fortalecimento da Educação Ambiental por meio dos Activistas e Oficinas Ambientais e Acções de Implementação dos Agentes Voluntários Ambientais de Malanje. ACC/NC/PBC





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