Luanda - A secretária de Estado para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável, Paula Coelho, reiterou, quarta-feira, que o Ministério está a desenvolver acções plausíveis para minimizar os efeitos negativos ao ecossistema angolano, motivado por distintas práticas.
De acordo com a governante, trata-se de um conjunto de acções para reduzir ou aliviar os impactos nocivos da actividade humana nos meios físico, biótico e antrópico, como a criação de viveiros, por exemplo.
Em declarações à imprensa, à margem de uma "Mesa Redonda" subordinada ao tema Sustentabilidade Ambiental e Alterações, realizada na Mediateca de Luanda, informou que Angola já tém diplomas legais sobre a matéria publicados no Diário da República.
Segundo a governante, o Executivo está preocupado em mitigar os impactos negativos no economista, muitas vezes provocados pelo homem, com a criação de viveiros e a arborização da cidade de Luanda que servirá como programa modelo.
“A cidade de Luanda tem um projecto modelo como a grande muralha verde. Entretanto, o país poderá criar viveiros não só de plantas ornamentais, mas também de meia porta, pois já existem espaços verdes que estão estratificados na estratégia nacional de educação ambiental nos municipios”, frisou.
A estratégia nacional para as alterações climáticas do Ministério do Ambiente, destacou Paula Coelho, envolve uma comissão multissetorial preocupada com a biodiversidade e em implementar o que está plasmado no Plano de Desenvolvimento Sustentável Nacional.
A embaixadora da União Europeia em Angola, Rosário Bento Pais, disse que esse organismo está a apoiar Angola no processo de diversificação económica e em questões políticas, ambientais, agrícolas, de energias e outras que contribuiem na mitigação ou redução do efeito estufa.
"Temos um projecto que apoia o Sul de Angola em matéria de alteração climática, focado na investigação profunda sobre as plantas que se adaptam naquela região e clima, onde pretendemos fazer furos para desenvolver a agricultura familiar e de subsistência", salientou a diplomata.
A "Mesa Redonda" sobre Sustentabilidade Ambiental e Alterações foi promovida pela Associação Oficina do Conhecimento e teve como intervenientes a chefe da delegação da UE, Rosário Bento Pais, e os ambientalistas Carmo Monte Negro e José Fernandes. SL/MDS