Superfícies comerciais adoptam corte no uso de sacos plásticos

     Ambiente              
  • Huíla • Quarta, 03 Julho de 2024 | 10h21
Compras em supermercado
Compras em supermercado
Morais Silva - ANGOP

Lubango - Pelo menos 46 estabelecimentos comerciais, entre supermercados, lojas, padarias e peixarias do Lubango (Huíla), adoptaram, desde Janeiro último, a Estratégia Provincial de Redução Plásticos, desenvolvida pelo Governo da Huíla.

A estratégia está inserida na mudança de paradigma, com base do Despacho Presidencial número 289/22 de 30 de Dezembro, sobre o Plano do Banimento dos Plástico, lançada e apresentada na Huíla em Outubro de 2023.

A iniciativa tem a finalidade principal de contribuir para a eliminação paulatina da produção, importação, comercialização e consumo de plástico na província, um objectivo que se prevê ser alcançado até 2027.

Com o plano promove-se a substituição de embalagens plásticas por ecológicas, de forma faseada, um processo iniciado em Janeiro do ano em curso, que busca diminuir a quantidade de plástico descartado a céu aberto, optimizar a recolha selectiva, contribuir para o encaminhamento adequado dos resíduos sólidos e mitigar a poluição do solo e da água.

Em declarações à ANGOP, a propósito do Dia Internacional Sem Plásticos, que hoje, quarta-feira (3), se assinala, a directora do Gabinete Provincial do Ambiente, Tânia Dias dos Santos, afirmou que os referidos estabelecimentos comerciais estão agora a cobrar pelo saco de plástico e a disponibilizar alternativas, como os de pano e outros.

Referiu ser ainda um número ínfimo, em função da inexistência de empresas locais que produzam sacos de papel, embalagens plásticas retornáveis, resistentes ou as biodegradáveis, o que impede os estabelecimentos comerciais a fazer a eliminação efectiva dos sacos em plástico.

“Conhecemos localmente alguns alfaiates que costuram sacos de pano, já o de papel tem sido difícil, pois para as padarias esse seria o recomendável e na província não existem empresas que produzam, embora algumas tenham adquirido em Luanda, mas são poucas”, manifestou.

Com essa carência, abre-se uma oportunidade de emprego na área, porque entendem que o sector já estabelecido dos agentes comerciais da província precisa desses serviços, ainda inexistente, ressaltou.

O 3 de Julho, Dia Internacional do Dia sem plásticos, que visa chamar a atenção para a produção e para o consumo excessivo de sacos plásticos a nível mundial, propondo-se alternativas para resolver este problema ambiental.

O plástico é um polímero produzido a partir de processos  petroquímicos. Demora pelo menos 400 anos para a sua decomposição no meio ambiente. O uso de sacos de plástico acarreta custos adicionais  para a sociedade, como a necessidade de programas de limpeza urbana, tratamento de resíduos  e impactos nos sectores do turismo e da agricultura. EM/MS





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