Dundo - A governadora da província da Lunda Norte, Deolinda Vilarinho, apelou hoje, sábado, ao maior rigor nos estudos de impacto ambiental nas reservas fundiárias, para evitar situações que coloquem em risco as infra-estruturas sociais a serem erguidas.
Em declarações à imprensa, à margem do acto de consignação das obras de estancamento de três ravinas na província, Deolinda Vilarinho disse que os estudos ambientais antevêem riscos e eventuais impactos ambientais a serem prevenidos, corrigidos e mitigados, antes da implementação de um determinado projecto numa reserva fundiária.
“Precisamos de ser rigorosos nos estudos de impacto ambiental antes de decidirmos os locais para a construção de infra-estruturas sociais, para evitarmos danos que podem custar vidas, devido ao surgimento de ravinas, por exemplo”, frisou.
Por outro lado, orientou as administrações municipais a evitarem a entrega de lotes de terra para o programa de auto-construção dirigida em zonas onde não foram feitos estudos de impactos ambientais.
Apelou à população no sentido de evitar a construção de residências em zonas de riscos, com vista a salvaguardar as suas vidas.
Para o estancamento das três ravinas, cuja aconteceu hoje, no Dundo, o Estado angolano vai gastar 11 mil milhões de kwanzas.
Trata-se das ravinas da Centralidade do Mussungue, do bairro Kamaquenzo e do Tanda (ao longo da Estrada Nacional 2025), com pazo de execução de um ano.
Em Angola, estão catalogadas 742 ravinas, 84 das quais na Lunda Norte, que carecem de intervenção urgente.