Dundo - As empresas de exploração de diamantes que operam na província da Lunda Norte devem melhorar o seu programa de gestão ambiental, visando a preservação dos recursos hídricos apelou a governadora da Lunda Norte , Deolinda Satula Vilarinho.
O apelo foi feito hoje, quinta-feira, quando discursava na cerimónia de inauguração da mina da Sociedade Mineira Yetwene, na comuna de Camissombo, município de Lucapa, sublinhando que muitos rios têm sido afectados negativamente, fruto da exploração de diamantes.
Por este facto, pediu às empresas do sector a elaborarem um programa de gestão ambiental sustentável, capaz de reduzir o impacto negativo da exploração mineira ao meio ambiente e aos rios.
Apelou igualmente, a implementação de programas de repovoamento florestal nas zonas de exploração.
"Uma atenção especial também às deve ser dada às acções de responsabilidade social junto das comunidades, onde devem ser priorizados os sectores da saúde, educação, vias de acesso e formação profissional", frisou.
Deolinda Vilarinho, defendeu a necessidade da melhoria das políticas de empregabilidade nas empresas mineiras, dando prioridade aos jovens locais.
A mina do Yetwene é uma associação em participação que tem como integrantes a Endiama Mining, Mountain Stability, Sociedade Mineira de Investimentos da Lunda e a All Magic.
Depois de uma longa paralisação, desde 2009, em 2019 o projecto diamantífero recebeu licença para o início da actividade de prospecção, numa concessão de 508 quilómetros quadrados, tendo sido investidos 25 milhões de dólares.
A mina inaugurado hoje, pelo ministro dos Recursos Minerais , Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, vai produzir uma média de 10 mil quilates/mês de diamantes, numa primeira fase. HD