Lubango – O Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico (GDI) da Huíla pretende, ainda este ano, incentivar a criação de pequenas cooperativas, que serão licenciadas, para a exploração de inertes, como forma de promover o auto-emprego.
Na Huíla estima-se que três mil pessoas trabalhem na exploração ilegal de inertes, 80 por cento das quais estão no Lubango e trabalham na extracção de brita na cordilheira da Chela e de areia em rios.
O objectivo é combater a exploração ilegal, reduzir os riscos no trabalho e promover novos contribuintes para o Estado, mediante a legalização da actividade e augurar que em pouco tempo se tornem empresas de categoria média.
Em declarações hoje, segunda-feira, à ANGOP, o director do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico (GDI) da Huíla, Domingos Kalumana, fez saber que acção do Governo vai permitir congregar um conjunto de agentes licenciados para a exploração de pedras e areia, de forma controlada.
Salientou que o controlo sobre a exploração de inertes, deixou de ser da responsabilidade do Gabinete e passou às administrações municipais, no âmbito do programa de descentralização e desconcentração administrativas.
Considerou que a extracção ilegal de inertes agride o ambiente de forma “profunda” que acabam, muitas vezes, sem reparação, daí que se tem feito um exercício para incentivar a legalização da actividade.
Referiu que os municípios de Caconda, Caluquembe, Quipungo, Chipindo, Gambos, Matala, Chicomba e Chibia existem empresas que fazem exploração de inertes, algumas são ilegais.
Na Huíla estão licenciadas 24 empresas de exploração de inertes, sendo 14 na Jamba, quatro no Lubango, Quilengues e Cuvango com dois cada, enquanto a Humpata e Cacula têm uma empresa, cada. JT/MS