Ondjiva – A directora em exercício do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços Comunitários do Cunene, Joaquina Quicuto, recomendou, esta quarta-feira, a população para se abster do abate ilegal de árvores e da produção de carvão na zona rural.
Em declarações à ANGOP, a responsável referiu que a prática do abate indiscriminado de árvores para exploração da madeira e do carvão, cria sérios problemas ambientais, dando como exemplos a desertificação e as variações climáticas.
Explicou que as pessoas exploram sobretudo a árvore do Omufiati, para o fabrico do carvão, como uma fonte de rendimento familiar, situação que periga a flora e a fauna.
Lembrou que deve-se ver o Cunene numa visão de reaproveitamento em termos de plantações de árvores.
Recomendou, por isso, um maior envolvimento dos líderes comunitários, autoridades tradicionais e religiosas, na sensibilização da população.
O Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) no Cunene conta com nove fiscais e controla um viveiro no Xangongo, município de Ombadja, com capacidade de produzir 250 mil plantas/ano, entre florestais, ornamentais e fruteiras em ambiente controlado.