Luanda – Vinte mil empregos foram criados na gestão de resíduos sólidos, em todo o país, anunciou esta sexta-feira, em Luanda, a ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho.
Falando na conferência sobre a economia circular e o lançamento da expo - recicla, a governante referiu que esse benefício é fruto da existência de 459 empresas licenciadas para o exercício da actividade.
Falou das várias indústrias de reciclagem de resíduos e das associações e cooperativas de catadores de resíduos que juntas recolhem 19 mil toneladas de resíduos, em todo o país.
Na sua intervenção, a ministra disse que a quota de resíduos reaproveitado ronda entre os 7 aos 10 por cento.
A ministra acredita que este número poderá sofrer um aumento significativo nos próximos tempos, com a implementação e contínua divulgação dos projectos em curso no sector.
Ana Paula de Carvalho explicou que em todo mundo, o sector da gestão de resíduos emprega uma boa parte de mão-de-obra.
Por isso, explicou, Angola quer fomentar a empregabilidade neste ramo, para a preservação dos recursos.
A ministra destacou que no país existem várias iniciativas, cujos resultados indicam que Angola está no caminho certo.
"Essas e outras medidas, não só vão mitigar os impactos ambientais causados no processo de produção e emissão de gases de efeito estufa, como também garantir que as futuras gerações se beneficiem dos recursos naturais que a terra oferece para a sua subsistência", argumentou.
Com relação aos aterros sanitários, a ministra realçou que Angola possui apenas sete aterros sanitários, o que tem dificultado a gestão dos resíduos sólidos.
Os mesmos encontram-se nas províncias do Huambo, Cunene, Luanda, Huíla, Benguela e Namibe, esta última que possui dois aterros. LIN/OHA