Chipindo - As águas e resíduos sólidos resultantes da exploração do ouro no município de Chipindo, na Huíla, serão tratados numa estação afim, para evitar danos ambientais, sobretudo a contaminação de solos e das águas fluviais.
Está em construção no município uma estação para controlar o impacto negativo da actividade mineira sobre o ambiente, numa acção da ALMINA, uma das duas empresas que explora o minério no município.
Segundo o administrador municipal, Hélder Lourenço, que cumpriu uma jornada de campo na área, trata-se do cumprimento das obrigações legais sobre o impacto ambiental resultante da actividade mineira.
O governante alertou que as empresas de exploração de ouro devem velar pelo saneamento, tratamento e fertilidade dos solos tão logo se retire o minério junto aos rios Kassongue e Ngondo.
Por sua vez, José Labarete, geólogo da empresa ALMINA, que realizou a prospecção com meios técnicos aéreos em todo perímetro da mina, destacou que o objectivo é salvaguardar a saúde e o bem-estar da população camponesa da circunscrição.
No Chipindo duas empresas exploram ouro desde 2021, sendo a Sociedade Mineira de Chicuamone, com uma lavaria com capacidade de processar 150 toneladas/hora e a Sociedade Mineira do Chipindo, que emprega 150 trabalhadores, com capacidade para extrair 13 mil toneladas de cascalho/dia.