Cabinda - O embaixador dos Estados Unidos da América em Angola (EUA), Tulinabo Mushingi, lançou esta terça-feira, em Cabinda, o projecto de “Desenvolvimento de Viveiros Florestais de Espécies de Plantas Nativas”.
O projecto prevê produzir, no primeiro ano, cerca de quatro mil mudas para a reflorestação em regime experimental, numa área de dois hectares, e tem um financiamento dos EUA avaliado em 44 mil dólares, envolvendo também a Universidade 11 de Novembro e a cooperativa Kuvata (Angola).
O mesmo terá a participação de 500 pessoas, entre estudantes e docentes universitários, ambientalistas e representantes de várias organizações sociais.
O principal objectivo é impulsionar a reprodução de espécies vegetais vítimas da devastação causada pelo abate ilegal de árvores para a produção de madeira, carvão iluminante e lenha.
O projecto contempla ainda a recolha e o lançamento em grande escala de sementes, pré-viveiros e viveiro para a produção de frutas.
Ao intervir na cerimónia, o embaixador Tulinabo Mushingi disse que o projecto constitui o início de um legado para o equilíbrio sustentável do ambiente e que vai contribuir para a geração de empregos e a melhoria das condições de vida das populações.
“Acreditamos que o viveiro será o lugar para se compartilhar boas práticas e experiências e desenvolver soluções para os desafios ambientais no país e no continente africano”, afirmou, realçando que o seu país pretende contribuir para a reflorestação de Angola.
Na ocasião, o vice-governador de Cabinda para Área Económica, Macário Romão Lembe, que representou a governadora Mara Quiosa no evento, garantiu o apoio institucional do governo, tendo recomendado às demais organizações a promoverem iniciativas para a sustentabilidade ambiental.
Por seu turno, o reitor da Universidade 11 de Novembro, Kianvu Tamu, enalteceu o apoio do Governo americano nesse projecto, que considerou que vai contribuir significativamente para a repovoação de recursos florestais não só na província de Cabinda como também em outras partes do país e do continente africano.
Durante a sua visita de trabalho de algumas horas, a Cabinda o embaixador americano manteve um encontro de cortesia com a governadora provincial, visitou o acampamento da Chevron-Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC) e o terminal de Águas Profundas de Caio. ING/JFC/OHA