Luanda - O director Nacional do Ambiente e Acção Climática (DNAAC), Giza Martins, reafirmou, esta quarta-feira, em Luanda, a aposta do sector na implementação de acções para a melhoria da qualidade do ar e preservação da camada de ozono.
O responsável, que falava na abertura do I workshop sobre "Poluição do ar em Angola", destacou o Programada de Qualidade Ambiental, da Estratégia Nacional para Alterações Climáticas e de Educação Ambiental em Angola e o Controlo de Redução das Emissões do Ruído, do ar, mitigação da contaminação dos solos e da água, como algumas das acções em curso para mitigar os efeitos negativos ao meio ambiente.
Giza Martins apelou, por outro lado, o engajamento de todos os actores da sociedade, em particular de académicos, organizações não governamentais e de associações de defesa ao meio ambiente.
Por sua vez, o chefe do departamento de Educação e Saneamento Ambiental, do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente (MCTA), Palmiro Marcolino, sublinhou explicou que o programa de qualidade do ar, aprovado em 2020, está alinhado ao Programa de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018/2022 e aos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Estratégia Nacional da Biodiversidade 2020/2025, a Agenda da União Africana 2063 e ao Plano Estratégico da SADC.
Aclarou que o programa visa satisfazer as necessidades reais da população a nível nacional, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos com um olhar as componentes do ar, água e solo, sobretudo nas zonas urbanas, peri-urbanas e rurais, assim como fazer uma articulação com os demais programas que estão a ser articulados com outros sectores que concorrem para estes resultados.
Conforme o responsável, o programa prevê a criação de linhas de base para área ambiental em relação aos seus domínios, mecanismo de diagnósticos nacional, para se poder conhecer o ponto de situação e facilitar a criação das estratégias necessárias para mitigar os efeitos negativos com instrumentos para monitorização da qualidade do ar, água e solo, capacitar os técnicos dos gabinetes provinciais do ambiente, gestão de resíduos e serviços comunitário e administrações municipais.
Defendeu, por outro lado, a necessidade de um inventário nacional das emissões atmosféricas, para perceber quais são as fontes de poluentes atmosféricos que estão presentes no país, para comparar a incidência dos poluentes com as recomendações internacionais.
O evento teve como objectivo reflectir sobre os problemas ambientais relacionados com a poluição do ar, no contexto internacional e nacional, com vista a recomendar legislações aplicáveis para reduzir o impacto negativo ao meio ambiente e a saúde das populações.
O certame contou com a participação de estudantes universitários, técnicos dos departamentos ministeriais e de empresas públicas e privadas do sector de produção industrial, associações de defesa do ambiente, empreendedores turísticos e autoridades tradicionais.