Angola prepara estratégia para alterações climáticas

     Ambiente           
  • Luanda     Quarta, 22 Setembro De 2021    15h28  
Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato
Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato
Alberto Juliao

Luanda - O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, afirmou, esta quarta-feira, em Luanda, que Angola tem dado passos significativos na criação de condições políticas e estratégicas para fazer face aos problemas ambientais, com enfoque nas alterações climáticas.

Jomo Fortunato, que falava na abertura do seminário sobre a "transição ecológica digital e diplomacia climática", organizado pelas embaixadas do Reino Unido e Itália, recordou que o Executivo tem programados projectos estruturantes com vista a responder aos desafios de ocorrência de fenómenos climáticos extremos, com destaque para a seca prolongada no sul de Angola, particularmente na província do Cunene.

Para o ministro, urge a necessidade de uma acção a nível global, desafiando os países a apresentarem as contribuições nacionais determinadas que devem servir de estratégia para o desenvolvimento a médio e longo prazo, visando a redução das emissões.

Relativamente a participação na 26ª Conferência das Partes sobre Mudança Climática da ONU (COP26), a se realizar em Glasgow, de 31 de Outubro a 12 de Novembro do ano em curso, Jomo Fortunato referiu que Angola está interessado na protecção do ambiente.

Por sua vez, a embaixadora do Reino Unido em Angola, Jessica Hand, revelou que o seu país disponibilizou 100 milhões de Libras para serem investidos em alguns ecossistemas mais frágeis da terra, onde consta também a área transfronteiriça do Okavango Zambeze.

Jessica Hand referiu que devido aos efeitos das alterações climáticas Angola tem experimentado várias situações, com destaque para a seca no sul, onde muitas famílias perderam as suas culturas, causando a escassez de alimentos.

Já o embaixador da Itália em Angola, Cristiano Gallo, referiu que o seu país e o Reino Unido são os grandes impulsionadores da diplomacia climática, avançando que a última década foi globalmente a mais quente, bem como aconteceu a maior perda da biodiversidade e esgotamento de recursos, por uma produção e consumo não sustentável, facto que actualmente requer uma acção global imediata.

 

 

 





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