Luanda – Angola está a cumprir as obrigações do Protocolo de Montreal, com a constituição da Unidade Nacional de Ozono, cuja função é desenvolver e implementar programas nacionais de eliminação progressiva das substâncias que empobrecem a camada de ozono.
De acordo com o director Nacional do Ambiente e Acção Climática (DNAAC), Giza Gaspar Martins, que falava na abertura de um workshop sobre a protecção da camada de ozono, que se realiza na província do Cuando Cubango, a Unidade Nacional de Ozono tem ainda a função de promover campanhas de sensibilização e informação sobre o protocolo, formação, capacitação e montagem de boas práticas de refrigeração e climatização em todo país.
Em relação ao workshop, o responsável disse ter como objectivo dotar os participantes de capacidades e valências para a montagem de salas para apoiar a formação técnico-profissional em boas práticas de refrigeração e climatização.
O certame visa, igualmente, capacitar os formadores para leccionar o curso de frio e climatização no Instituto Politécnico do Ambiente e no INEFOP, levar ao conhecimento público as acções em implementação no país, para o alcance dos resultados esperados para a recuperação da erupção na camada de ozono e sensibilizar as populações sobre a preservação da mesma.
O Protocolo de Montreal é um dos tratados ambientais mais bem-sucedidos do mundo e, desde a sua adopção, incentivou os países a se comprometerem com a eliminação gradual da produção e do consumo de substâncias que destroem a camada de ozónio.
As partes do Protocolo concordaram em tratar dessa questão ao perceberem que as alternativas, conhecidas como hidrofluorcarbonos, são potentes gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global.
O protocolo foi assinado, inicialmente, a 16 de Setembro de 1987, por 46 países.
Angola aderiu a Convenção de Viena e ao Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a Camada do Ozono em 1998, e tornou-se parte dos dois instrumentos em 2000.