Luanda – O Executivo está a preparar um Observatório Nacional para previsão de fenómenos naturais, informou, esta quinta-feira, em Luanda, a ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho.
A ministra fez este pronunciamento, em conferência de imprensa, a propósito da celebração do Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono, que é comemorado no dia 16 de Setembro.
Segundo a governante, o assunto já está legislado, agora existe a necessidade de se colocar em prática para se ter uma previsão de fenómenos naturais, com uma probabilidade acima dos 90 por cento, para previamente serem tomadas medidas adequadas.
Ana Paula de Carvalho disse que o objectivo do Observatório é congregar todos os dados sobre o clima, fazer um estudo sobre em que período de tempo acontecem determinados fenómenos, para se fazer um trabalho no sentido de haver mais sistemas de alertas rápidos, para serem tomadas preventivas atempadamente.
"Por exemplo, no Cunene sabemos que volta e meia tem seca, tem inundações, com o Observatório saberemos o período de tempo em que isso acontece para tomar medidas imprescindíveis ", disse.
Relactivamente à camada de ozono, a ministra reiterou a aposta do Executivo no contínuo desenvolvimento de acções que visam o cumprimento do cronograma do protocolo de Montreal.
Fez saber que, a este respeito, continua o processo de implementação do programa de Eliminação Progressiva de Hidroclorofluorcarbonetos, que termina em 2030.
Apontou que, neste sentido, foram realizadas actividades de sensibilização sobre boas práticas de refrigeração, montagem de laboratórios de novas técnicas de refrigeração de ar-condicionado, implementação do regulamento de exportação, reexportação e importação de substâncias e equipamentos destruidores da camada de ozono.
Das acções, afirmou a governante, que foi ainda, entre outros, implementado o Decreto Presidencial que estabelece cotas de importação das substâncias de hidrofluorcarbono.
O Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono foi instituído depois de alguns países assinarem o Protocolo Montreal em 1987, cujo principal objectivo é a consciencialização sobre a importância dessa camada e as formas para evitar a sua destruição. SJ/ART