Ambiente recomenda abordagens sobre a matéria nas famílias

     Ambiente           
  • Cuanza Norte     Terça, 30 Janeiro De 2024    18h52  

Ndalatando - Os temas ligados ao meio ambiente devem ser abordados com profundidade nas famílias e escolas, em função da relevância do assunto para a sobrevivência do homem, recomendou esta terça-feira, na cidade de Ndalatando, a directora Maria de Lourdes Salgado.

A responsável do Gabinete Provincial do Ambiente e Gestão de Resíduos Sólidos falava à ANGOP a propósito do 31 de Janeiro, Dia do Ambiente.

Segundo a directora, apesar de ser institucionalizada, a data deve ser comemorada a nível individual e nas famílias, porque a vida humana depende também da qualidade do meio ambiente

Recomendou que nas famílias, os indivíduos comecem a aprender sobre a preservação do meio ambiente, de modo à adoptarem comportamentos e práticas correctas relacionadas com a questão dos resíduos, valorização das plantas e de outros animais.

As crianças, reforçou, devem aprender a olhar para o meio ambiente com responsabilidade e cuidá-lo para garantir também a sobrevivência de outras gerações.

No quadro da educação ambiental, disse que a sua instituição tem vários programas por implementar, devido a condicionante transporte.

Sobre as condições ambientais na província, a responsável do ambiente informou que a instituição tem registado algumas acções de degradação da biodiversidade por actividades do homem, como a construção de residências, prática da agricultura, fabrico de carvão, caça furtiva e exploração de inertes.

Alertou para a prática de acções conscientes e sustentáveis para mitigação dos riscos para o ambiente e preservação da biodiversidade.

Quanto à pratica da agricultura, apelou aos camponeses que observem técnicas que permitam a regeneração dos solos, de forma natural.

O Dia do Ambiente, instituído há 45 anos, tem como objectivo alertar e sensibilizar as forças vivas da sociedade para a necessidade de sua protecção.

A institucionalização da data foi o corolário da “Semana da Conservação da Natureza”, realizada em Luanda, em 1976, na qual participaram representantes de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. IMA/OHA





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