Mbanza Kongo - A fazenda agro-industrial da aldeia de Diadia, no município do Cuimba, na província do Zaire, retomou, em agosto do ano passado, a produção de milho e soja em grande escala, quatro anos depois da sua paralização.
Este projecto foi criado pelo Executivo, no período entre 2014 e 2018, tendo iniciado a sua produção sob chancela de uma empresa chinesa do ramo agro industrial.
Passou à esfera privada em 2020, no âmbito da privatização dos activos do Estado, tendo o concurso público sido vencido pela empresa angolana Investimentos e Participações (I.P).
De acordo com o responsável pelo projecto, Fernando Hernández, que falava hoje, terça feira, à emissora provincial do Zaire, da Rádio Nacional de Angola, numa primeira fase foram preparados mil hectares que começam a ser cultivados no final deste mês de janeiro.
Explicou que, nesta fase inicial, as atenções estão viradas para a produção da matéria prima (ração) para, em médio prazo, iniciar-se com a criação de frangos e produção de ovos.
Fernando Hernández informou que o foco está virado, também, na reparação das máquinas herdadas da empresa anterior (tractores e outros equipamentos) que apresentam alguns sinais de degradação.
O interlocutor precisou que apenas 10 técnicos asseguram o trabalho mecanizado na Fazenda, neste reinício da produção, número que poderá aumentar significativamente na medida em a actividade for evoluindo.
A Fazendas agro industrial de Diadia dista a cerca de 15 quilómetros a leste da sede municipal do Cuimba.
A criação deste empreendimento, pelo Executivo, custou USD 78 milhões, e incluí três cilos de grande capacidade para a conservação e armazenagem de cereais.
Entretanto, o engenheiro agrónomo Fernando Hernández, de nacionalidade Argentina, acredita no êxito deste projecto sob seu comando.