Ondjiva - Técnicos do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) das províncias de Benguela, Cunene e Namibe participam de um seminário sobre resiliência da agricultura familiar, em Ondjiva.
Os participantes recebem, desde terça-feira, conhecimentos sobre o processo das escolas de campo agrário, numa acção que envolve 39 técnicos, entre os quais membros de estações de desenvolvimento, no âmbito de um projecto que visa garantir maior sustentabilidade à agricultura de subsistência.
Durante cinco dias, serão abordados, entre outros, temas sobre “organização comunitária e desenvolvimento económico”, “gestão de recursos naturais e mudanças climáticas”, “responsabilidade na planificação” e “resolução de conflitos”.
O projecto de resiliência da agricultura familiar é uma iniciativa virada à promoção de práticas agrícolas sustentáveis, o melhoramento dos sistemas de informação para segurança alimentar, a vigilância da saúde animal, bem como a diversificação do rendimento familiar.
O mesmo contempla a aquisição de sementes, formação de formadores, fornecimento de meios de transporte, construção e reabilitação de infra-estruturas, como escritórios, residências, armazéns e vias de acesso. FI/LHE/VC
...A acção formativa com duração de cinco dias, visa capacitar os técnicos em materiais ligados à gestão dos recursos humanos, do património, resolução de conflitos e aspectos do processo das escolas de campo agrário.
O seminário vai abordar temas sobre a gestão de recursos humanos, responsabilidade dos autores na planificação e seguimento de actividades nas EDAs, relação com os parceiros, organização comunitária e desenvolvimento económico e gestão de recursos naturais e mudanças climáticas.
Na abertura, a representante da direcção nacional do IDA, Cristina Veiga, disse que o seminário enquadra-se no âmbito do Projecto de Resiliência da Agricultura Familiar (SREP), de modo a garantir maior coesão, dignidade e valor acrescentado ao projecto.
Disse que a intenção é capacitar os quadros ligados ao apoio à agricultura familiar, de modo a estarem melhores alinhados na gestão do processo de implementação da metodologia, assim como a orientação técnica para gestão, planificação e seguimento das actividade rumo a uma agricultura familiar mais sustentável.
Cristina Veiga referiu que o certame vai garantir maior reflexão sobre a responsabilidade de cada autor na cadeia de tomadas e execução de decisões, bem como melhorar a capacidade de planificação, seguimento e reportar as actividades.
Por seu turno, o administrador municipal do Cuanhama, José kalomo, enalteceu a aposta na acção formativa na melhoria dos processos de gestão de recursos humanos e materiais danificação e coordenação das actividades dos diferentes sectores que operam no meio rural.
Disse que a formação regional vai permitir maior interacção e troca de experiência sobre a gestão das estações de desenvolvimento agrário a serem realizadas no quadro do reforço de capacidades dos quadros.
O projecto de resiliência da agricultura familiar (SREP) é uma iniciativa virada para a promoção de práticas agrícolas sustentáveis, o melhoramento dos sistemas de informação para a segurança alimentar, a vigilância da saúde animal na introdução de um sistema de gestão apropriado ao pasto e na promoção de actividades de diversificação do rendimento familiar.
Com a duração de seis anos, o projecto contempla a aquisição de inputs e sementes agrícolas, a formação de formadores das escolas de campo, assim como o fornecimento de meios de transporte, a construção e a reabilitação de infra-estruturas (escritórios, residências, armazéns), pontecos, vias de acesso, viaturas e motorizadas.FI/LHE