Ndalatando - A Unidade Penitenciária do Cuanza Norte tem preparados 19 hectares para o cultivo agrícola, na presente campanha 2022/2023, destinados à produção de legumes, cereais e hortícolas, com a mão de obra assegurada por reclusos.
A produção visa a promoção da auto-suficiência alimentar para o sustento da população penal.
De acordo com o director da unidade, Luís da Costa Dias, nesta campanha a instituição aumentou a área de cultivo de 11,5 para 16 hectares para o aumento da produção.
Na campanha anterior, desenvolvida no perímetro agrícola do Camuaxi, a 12 quilómetros da cidade de Ndalatando (capital da província), a instituição alcançou uma safra de 32 toneladas de produtos diversos, sobretudo, cereais, legumes e hortícolas.
O projecto de produção agrícola inclui igualmente a criação de aves e aquicultura (criação de peixes em tanques reservatórios), assegurado por 122 presidiários, segundo e director, Luís da Costa Dias, quinta-feira, na abertura da campanha agrícola.
O diretor dos Serviços de Migração e Estrangeiro, Alberto João Dassala, que presidiu o acto em representação do Delegado do Interior, destacou o trabalho dos s Serviços Penitenciários na promoção de acções alternativas, com destaque para o fomento da produção agrícola, visando a melhoria da dieta alimentar da população penal .
Informou que consta das estratégias da Delegação do Interior no Cuanza Norte a aquisição de novas parcelas de terra para a produção animal nos municípios de Cambambe, Samba-Cajú, Ambaca e Banga.
A cerimónia de abertura da campanha agrícola nos Serviços Peninteciários foi marcada com o lançamento das primeiras sementes à terra.
Os Serviços Penitenciários no Cuanza Norte conta actualmente com uma unidade prisional construída na década de 60, com capacidade para 250 presos, registando actualmente uma sobrelotação de mais de 500 reclusos, entre detidos e condenados.