Negage - Os 150 reclusos do Serviço Penitenciário da província do Uíge perspectivam colher, no ano agrícola 2024/2025, mais de 100 toneladas de produros diversos, superando as 67 toneladas da safra anterior.
Essa informação foi avançada hoje, sábado, pelo director províncial do Serviço Penitenciário do Uíge, comissário prisional Dulcinio António Silvestre, na abertura da campanha agrícola 2024/2025 nos estabelecimentos penitenciários da região.
Num total de 80 hectares de terra disponíveis nos campos de produção Gunga Cruz, estabelecimentos prisionais do Kindoki e do Congo, 24 hectares serão utilizados para o cultivo de batata-doce, 22 de mandioca , 2,2 de batata rena, 11 de milho e hortícolas e 5 para o cultivo de fruticultura.
Devido à falta de condições, os 1.500 hectares de terra disponíveis no campo de Maquila, no município do Sanza, não serão cultivados nesta época agrícola, explicou.
Sobre a campanha que vai decorrer sob o lema "Produção penitenciária como factor decisivo para sustentabilidade", Dulcinio Silvetre referiu que vai reforçar a dieta alimentar dos detentos, assim como suportatar as despesas de manutenção do ciclo produtivo.
Quanto às dificuldades, apontou a insuficiencia de enxadas, catanas, limas fertilizantes, sementes, ração animal e outros instrumentos para o fomento da produção agrícola. EPP/JAR