Dundo - O secretário do Presidente da República para o sector produtivo, Isaac dos Anjos, apelou este sábado, aos empresários angolanos e estrangeiros a investir na produção de cereais na Lunda-Norte, no âmbito do Plano Nacional de Fomento à Produção de Grãos (PLANAGRÃO).
Em declarações à imprensa, no Dundo, o responsável assegurou que a província da Lunda-Norte tem criadas as condições administrativas e de loteamento para facilitar os investidores que pretendem aderir ao PLANAGRÃO.
Reiterou que a província tem mais de 500 mil hectares de terra disponíveis para o PLANAGRÃO.
“Em termos de planagrão, vamos considerar que as reservas de terrenos que foram escolhidas são muito boas e estão em condições de ser ocupadas, pelo que apelamos à classe empresarial local e não só, a aproveitarem esta oportunidade”, frisou.
A ANGOP sabe que um grupo de empresários mexicanos já se instalaram no município do Lóvua, onde estão disponíveis 500 mil hectares.
Os empresários mexicanos já trabalharam cerca de 170 hectares de terra para a produção de cereais, numa primeira fase.
De acordo com Isaac dos Anjos, as oportunidades de negócio que a Lunda-Norte oferece , vão além da produção de diamantes e o potencial agrícola ainda é inexplorado.
Com o Plano Nacional de Fomento da Produção de Grãos (PLANAGRÃO), avaliado em 2.8 biliões de kwanzas, pretende-se o aumento da produção do arroz, milho, trigo, soja e outros cereais para mais de seis milhões de toneladas até ao ano de 2027, contra as três milhões e 26.140 produzidas em 2021.
O Plano tem como foco as províncias da Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico e Cuando Cubango, embora as restantes províncias também entrem na conta.
Será financiado pelo Estado, através do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e o Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA) e desenvolvido pelo sector privado. HD