Caxito - Vinte e cinco produtores e técnicos de brigadas do Instituto Nacional do Café, das províncias do Bengo e Cuanza Norte, estão desde quarta-feira a aprimorar as técnicas da produção de mudas de café.
Durante a formação de um dia, os participantes aprenderam como identificar e combater as pragas e doenças do café no viveiro (a rizoctonia solani e cercospora), a transplantação dos viveiros, produção de sementes, escolha do local para instalação de viveiros e os tipos de viveiros.
Enquadrada no programa de produção de mudas de café, cacau, palmeira de dendém e caju, a formação tem como objectivo a necessidade de renovar o parque cafeeiro nacional.
Em declarações à Angop, o director nacional adjunto para área técnica do INCA, Magalhães Alfredo Lourenço, informou que a instituição está a distribuir sementes e bolsas de polietileno, em algumas fazendas, para a instalação de viveiros e apoiar os pequenos produtores no fornecimento de mudas.
A província do Bengo possui um viveiro com 34 mil mudas de cacau e 32 mil 528 de café.
Em 2022, a produção do café no Bengo foi de 66 toneladas. Ainda é muito pouco, temos que trabalhar mais para ter uma produção aceitável.
O sector na província prevê produzir 300 mil mudas de cacau para distribuir aos produtores e interessados na produção desta cultura no país.