Luanda – O desenvolvimento da produção e exportação de frutas tropicais e da ‘moringa’ angolana consta da agenda do embaixador do Reino dos Países Baixos acreditado em Angola, Tsjeard Hoekstra, com vista a apoiar o processo de diversificação económica que decorre no país.
Ao falar durante a audiência concedida este final de semana pelo ministro da Agricultura e Florestas de Angola, António Francisco de Assis, o diplomata manifestou também o interesse do seu país apostar na produção e exportação de citrinos (laranja, tangerina e limão), através da captação do investimento da classe empresarial dos Países Baixos.
Durante o encontro foram também abordados temas ligados à Plataforma Logística do Corredor do Lobito, segundo uma nota de imprensa enviada este sábado à ANGOP.
Na ocasião, Tsjeard Hoekstra manifestou, igualmente, o interesse do seu país ajudar Angola na melhoria do controlo fitossanitário, garantindo o apoio técnico para a implementação do Sistema de Certificação Electrónica dos produtos, com objectivo de melhorar a qualidade dos bens e garantir a segurança alimentar no país.
O encontro entre o governante angolano e o diplomata dos Países Baixos foi antecedido, igualmente, de uma outra audiência concedida à embaixadora de França acreditada em Angola, Sophie Aubert.
Nesse encontro entre o ministro António Francisco de Assis e a diplomata francesa foram analisados temas como ‘Segurança alimentar’, ‘Plano de Desenvolvimento Nacional’, ‘Infraestruturas estratégicas do sector para a diversificação e desenvolvimento agropecuário e indústrias’, bem como ‘Capacitação do capital humano’.
A propósito, a embaixadora mostrou-se disponível a trabalhar no sentido de motivar os empresários franceses a reforçarem o investimento em vários domínios prioritários de Angola, com destaque para o sector produtivo.
A diplomata aproveitou também a ocasião para destacar o Programa de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC), que considerou como um caso de sucesso financiado pela Agência Francesa de Desenvolvimento e pelo Banco Mundial, mostrando-se satisfeita com os resultados deste projecto, que augura ser replicado nas restantes regiões do país.
Por sua vez, o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, deixou claro nos dois encontros que essas parcerias e intenções de investimento são sempre bem-vindas para Angola.
Realçou a necessidade de se criar programas que sejam exequíveis e reflitam-se, directamente, na vida das famílias, aplicando investimentos que possam gerar maior produção no sector agropecuário e florestal. QCB