Praga em campos de massango atinge Ondjiva

     Agricultura           
  • Cunene     Quinta, 28 Abril De 2022    00h11  
Campo de cultura do massango
Campo de cultura do massango
Pedro Manuel-ANGOP

Ondjiva – A praga em plantações de massango, que surgiu na Môngua, em Abril deste ano, atingiu as localidades de Omutaku, Oimote e Oshiyunga, comuna de Ondjiva, província do Cunene, provocando elevados prejuízos.

De acordo com o administrador municipal do Cuanhama, José Kalomo, a praga, "nunca vista", está a criar grandes prejuízos e poderá comprometer a produção agrícola naquelas zonas.

Em declarações à ANGOP, nesta quarta-feira, o responsável fez saber que, na semana finda, técnicos da Administração Municipal do Cuanhama e do Gabinete Provincial da Agricultura pulverizaram com insecticida muitos campos de massango, mas a praga resiste.

“Como estratégia, reforçámos o produto. Hoje, os técnicos entraram novamente no campo para testar a resistência da larva e, caso os resultados forem satisfatórios, vão intensificar a pulverização nas lavras", assegurou. 

O trabalho envolve 30 jovens voluntários locais, treinados com técnicas de combate à praga que só destrói os grãos de massango.

Até ao momento, de acordo com o administrador,  todas as lavras da Mongua já estão afectadas.

Face ao cenário, a população local  também combate à praga com a recolha das larvas e no enterro destas, na esperança de eliminar e  conseguir colher o que  restou.

Em 2021, a província do Cunene foi assolada por uma praga de gafanhotos que chegou a afectar 566 lavras de cultura de massango, massambala e  milho, em algumas localidades dos municípios de Namacunde, Cuanhama e Ombadja.

Ainda no mesmo ano, a produção de tomate nas margens do rio Cunene, município de Ombadja, ficou comprometida devido à uma praga denominada ‘vira cabeça do tomate’.

No Cunene, existe ainda uma praga de insectos denominada ‘mosca branca’, que afecta, desde Julho de 2021, as plantas frutíferas de manga, laranja e limão, situadas nos bairros da cidade de Ondjiva.

Os insectos desenvolvem-se nas partes inferiores das folhas, picando-as e, depois de a seiva ser elaborada, passa através das lesões provocadas pelos bichinhos, brotando pelo chão.

Esta seiva é doce e acaba por atrair outros insectos que se formam em fumagina que mancha as folhas em espécie de fumo, impedindo que fotossíntese se desenvolva convenientemente para a alimentação da planta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





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