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País deve melhorar investigação científica para aumento da produção agrícola

     Agricultura              
  • Malanje • Quinta, 29 Fevereiro de 2024 | 16h53
Secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, João Cunha
Secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, João Cunha
Nelson Costa

Malanje- O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, João Cunha, destacou hoje, em Malanje, a necessidade de melhoria da investigação científica no país, com vista a proporcionar o aumento da produção agrícola e consequentemente reduzir a importação de alimentos.

De acordo com o responsável, a investigação constitui o primeiro pilar para o desenvolvimento da agricultura, por isso se torna imperioso o Executivo apostar cada vez mais neste domínio, rumo ao garante da segurança alimentar e nutricional e com isso evitar-se a dependência de outros países.

Falando à margem da II reunião do Comité Directivo do Programa de Produtividade Agrícola para África Austral (APPSA), que Malanje acolhe até sexta-feira (1), João Cunha reconheceu que o sector da agricultura em Angola regista um período relativamente florescente, pois está na vanguarda, faltando apenas mais investimentos no domínio da investigação científica.

Entretanto, destacou que a melhoria dos índices de produçao e de produtividade, que já vem sendo uma realidade, só será possível através da investigação e pesquisa científica, pois para se fazer uma agricultura sustentavel, de rendimento e de combate à fome e à pobreza, tem de haver ciência.

Fez saber que estão em curso no país, várias acções tendentes a garantia da segurança alimentar, com destaque para a construção do Centro Regional de Liderança da Mandioca, iniciada em Novembro último em Malanje, cujo papel será de investigação científica do tubérculo, enquanto cultura de eleição para a dieta e segurança nutricional dos angolanos.

Na mesma opinião, alinha o governador provincial de Malanje, Marcos Nhunga, que destacou a importância da agricultura para o desenvolvimento social e económico, redução da pobreza e sustentabilidade da população, daí que deve haver ciência para a concretização plena desse desiderato, sendo que a maior dos cidadãos sobrevive da agricultura.

Considerou que o crescimento demográfico, a variação das preciptações, os impactos das mudanças climáticas, os recursos naturais, são entre outros, os factores que concorrem para o desenvolvimento da agricultura, razão pela qual devem ser estudos cientificamente com vista a não condicionarem a produção.

A par disso, Marcos Nhunga defendeu igualmente a necessidade de se trabalhar afincadamente para se reverter a segurança alimentar no país, tendo-se em atenção os factores de que imperram hoje a agricultura, como o conhecimento, custos de produção, crédito e seguro agrícola.

Por sua vez, o director-geral do Instituto de Investigação Agronómica (IIA), João da Costa Neto reiterou que sem ciência não há aumento da produtividade, por isso o Executivo lançou em 2022, o APPSA, destinado a investigação da cultura da mandioca e de arroz.

Destacou que com esse programa, as bases de investigação estão lançadas, daí o país está a formar actualmente 35 mestres em agronomia e recursos naturais com recursos do APPSA em parceria com a Universidade José Eduardo dos Santos (UJES), Instituto Superior de Agronomia de Lisboa (Portugal) e o IIA, para além da construçao de infra-estruturas de investigação científica.

Disse que o APPSA é o principal investimento de investigação agronómica do país, orçado em 25 milhões de dólares norte americanos, que vai permitir um estudo profundo da mandioca em Angola, Moçambique, Malawi, Zâmbia e Lesotho, regiões que o referido programa abrange.

Promovida pelo Ministério da Agricultura através do IIA, a reunião do Comité Directivo do APPSA, está a discutir a gestão financeira do Programa, acções desenvolvidas em 2023 e perspectivar o ano 2024, entre outros assuntos e conta com a participação de investigadores, responsáveis e técnicos agrários de vários pontos do país. NC





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