Ondjiva – A coordenadora do grupo de acompanhamento do Comité Nacional da OMA para a província do Cunene, Zenilda Volola, incentivou, esta quarta-feira, nesta localidade, a necessidade de se reforçar a aposta na agricultura familiar, por ser a base de sustento das famílias angolanas.
Em declarações à imprensa, à margem de uma visita de trabalho de três dias no Cunene, a dirigente advogou, igualmente, o reforço da literacia financeira no seio das mulheres camponesas.
Considerou a agricultura com o garante do sustento das famílias, contribuindo para melhorar a vida das mulheres no meio rural, bem como a qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos angolanos.
Por este facto, disse que a OMA está a desenvolver o projecto de âmbito nacional “Kudima”, que tem como objectivo o incentivo à agricultura familiar em curso na região Norte e Centro Sul, um programa que será extensivo para o Leste de Angola.
Apelou também as mulheres a serem mais resilientes, para vencer os desafios da seca cíclica que tem assolado a província do Cunene, em particular, visando melhorar a qualidade de vida desta franja social, para contribuir na redução do êxodo rural.
Zenilda Volola salientou ainda a necessidade de continuar a dialogar com as mulheres sobre a importância da formação, para sua inserção no processo de alfabetização e assegurar o processo de emponderamento e a auto afirmação na sociedade.
Na vertente política, apelou as militantes no sentido de trabalharem no ingresso de novas militantes na organização, de modo a garantir maior crescimento de mulheres na vida política.
Segundo a cooredenadora, Cunene sempre deu cartas ao partido e seguramente deve continuar a garantir esta hegemonia face aos desafios do futuro.
A visita de Zenilda Volola no Cunene enquadra-se no trabalho de ajuda e controlo das bases, reactivando o trabalho da organização.
Nesse quadro, a política vai trabalhar nos municípios do Cuanhama, Cuvelai e Namacunde, onde vai desenvolver acções de auscultação com os membros do secretariado executivo, encontros com a massa militante, visita às cooperativas agrícolas e salas de alfabetização. FI/LHE/QCB