Icolo e Bengo - A secretária-geral da Organização da Mulher Angolana (OMA), Joana Tomás, defendeu, esta sexta-feira, no município do Icolo e Bengo, a instalação de indústrias transformadoras de produtos do campo, visando evitar o desperdício, soube a ANGOP.
A responsável apelou aos empresários no sentido de evidarem esforços que visam o aproveitamento do excedente de tomate e cebola, culturas que actualmente estão a ser produzidas em quantidades consideráveis, nos municípios de Cacuaco e Icolo e Bengo.
Joana Tomás deixou esse repto no final do primeiro de dois dias de visitas aos campos agrícolas de mulheres, no município do Icolo e Bengo, no âmbito do projecto Roteiro Kudima que visa o incentivo à prática da agricultura.
"Estamos a visitar as lavras e notamos que há uma grande quantidade de tomate e cebola a se estragar que, uma vez transformados, podiam servir para o consumo", disse a secretária.
Referiu que com uma fábrica, ainda que de médio ou pequeno porte, quer o empresário, quer o camponês ou fazendeiro, teriam ganhos assinaláveis.
Joana Tomás ajudou a colher toneladas de tomate, na fazenda de uma agricultura, a quem encorajou a prosseguir e assegurou contínuo apoio, tendo beneficiado hoje, de insumos como catanas, enxadas, fertilizantes e utensílios de uso doméstico.
A empreendedora cultivou em cinco hectares e até ao momento colheu quatro toneladas de tomate que tem como destino o mercado informal, estando uma caixa de 30 quilos a custar quatro mil kwanzas.
A jornada de trabalho do secretariado nacional da OMA prossegue no sábado, em outras cooperativas de mulheres do Icolo e Bengo e tem o fim previsto para domingo, no município da Quiçama. AJQ