Huambo – O ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, assegurou hoje, sexta-feira, no Huambo, o compromisso de “tudo fazer” para que os produtores tenham os pressupostos necessários para uma produção bem-sucedida do trigo.
Segundo o governante, que falava no encontro sobre o relançamento da produção do trigo em Angola, o Ministério da Agricultura e Florestas promete fazer de tudo para apoiar os produtores deste cereal, na perspectiva de mudar o rumo da económica nacional.
Disse que o sector da agricultura vai, junto das autoridades governamentais a todos os níveis, continuar a apoiar todos os angolanos decididos a produzir o trigo em grande escala.
Por isso, António Francisco de Assis apelou ao engajamento dos técnicos do ministério, das famílias e dos produtores, depois do interesse manifestado pelas entidades religiosas e autoridades tradicionais nesta tarefa bastante importante para o desenvolvimento do país.
Referiu que o encontro, que juntou produtores de Benguela, Bié e Huambo, visou reflectir os desafios do desenvolvimento da cultura do trigo a nível do país, para tornar o pão cada vez mais barato e próximo de todas as famílias.
O ministro incentivou os produtores do Huambo, com mais tempo na actividade, a trocarem experiências com os produtores do Cuando Cubango, na perspectiva de ajudarem alavancar a produção da cultura do trigo naquela região do país.
O governante destacou que implementação, no Pólo Industrial da Caála, província do Huambo, da fábrica de processamento da farinha e da massa alimentar, com o trigo cultivado nas famílias agrícolas da desta região do Planalto Central, constitui um dos principais incentivos à produção do cereal.
Por sua vez, a governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, afirmou que o relançamento da produção do trigo em Angola é de extrema importância para a economia e para a segurança alimentar no país.
Sublinhou que, com a realização do encontro, cada um dos participantes se tornará mais capaz para estimular a produção interna, de tal sorte que a mesma possa impactar positiva e gradualmente na redução da dependência das importações deste cereal. ALH