Ministro apela ao patriotismo para preservação das florestas

     Agricultura              
  • Huambo • Terça, 09 Julho de 2024 | 14h08
Ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis
Ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis
Julio Vilinga

Huambo – O ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, apelou, no Huambo, ao patriotismo dos angolanos para preservação das florestas, através do combate ao abate indiscriminado de árvores.

O governante falava durante o início da campanha de colheita de trigo, decorrido, segunda-feira, na fazenda Luvili, comuna da Luvemba, município do Bailundo, no corredore Norte da província do Huambo.

Para o governante, o combate ao abate indiscriminado de árvores no país não passa pelo aumento de fiscais florestais e nem de meios técnicos, mas pela mudança de consciência e de comportamento dos angolanos, que têm facilitado os estrangeiros na invasão das florestas em todo território nacional.

O governante admitiu existir províncias como Benguela, Cuando Cubango, Cuanza-Norte e Moxico com um quadro mais complexo e delicado, do ponto de vusta da destruição das florestas nativas.

Disse que esta acção precisa de intervenção de todos na sociedade, desde a comunidade, as autoridades tradicionais até aos órgãos de defesa e segurança na fiscalização dos perímetros do país, para salvar a Pátria que está a ser “dizimada” com o envolvimento directo dos próprios angolanos.

Explicou que só desta forma se poderá punir todas as infracções que forem registadas e cometidas por indivíduos e empresas autorizada ou não a explorar madeira no país, pois a correcção de um mau comportamento de cidadãos não pode ser tarefa do Ministério da Agricultura e Florestas do aumento de fiscais, mas sim de uma actuação conjunta.

António Francisco de Assis lembrou que na lei das florestas, o estrangeiro não tem direito às licenças de exploração florestal, que é atribuída apenas às empresas angolanas.

Lembrou estarem a decorrer trabalhos de reorganização do sector, com a tomada de algumas medidas, como apreensão de equipamentos, aplicação de multas e levar aos tribunais os infractores.

No Huambo, existem três empresas de exploração florestal em regime de concepção, atribuídas pelo Estado Angolano, por via do Ministério da Agricultura Florestas, nomeadamente a Estrela da Floresta, Macro- Service e a Reformem Reflorestamento. JSV/ALH





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