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IDA defende quadro legal para regular Escolas de Campo

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  • Huíla • Terça, 25 Março de 2025 | 15h14
Avelino Mossande, IDA-Huíla
Avelino Mossande, IDA-Huíla
Amélia Oliveira - ANGOP

Lubango – O Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) defende a necessidade de criação de um pacote legal que regule o funcionamento das Escolas Campo que estão a ser criadas um pouco por todo pais, como forma de padronizar a actividade e produzir mais.

A regulação é sugerida o chefe de Departamento de Extensão Rural do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), Avelino Mossande, sob justificação de haver muitas ONG´s a implementar esses projectos, mas cada uma a seu jeito, o que pode criar entraves na sustentabilidade da iniciativa.

O responsável falava no workshop do grupo temático de agricultura inter-provincial para de reflexão sobre a implementação da metodologia de Escolas de Campo (ECA) no Sul do país, promovido pelo programa de Fortalecimento da Resiliência, da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN).

Admitiu que há vários actores na implementação da metodologia das ECA em diferentes zonas do território nacional e cada um tem a tendência de fazer a aplicação segundo aquilo que entende, daí a necessidade de uniformizar-se os procedimentos para o conhecimento padronizado em todas as províncias.

Ressaltou que a institucionalização da própria ECA por parte do Executivo é um desafio, com normas e regras que vão permitir uma padronização mais adequada, razão pela qual está-se a tentar encontrar, em conjunto, os conceitos do ponto de vista dos beneficiários, para uma definição uniforme da metodologia.

Avelino Mossande manifestou que a adequação da ficha de validade da ECA no contexto local deve ser feita e ajustada às especificidades da realidade e necessidades locais.   

Para o entrevistado, os indicadores são positivos, os níveis de produtividade estão a subir em algumas regiões do país, onde a metodologia está a ser implementada, a força de trabalho dos produtores vai mudando em função da sua participação nas sessões de formação realizadas nas Escolas de Campo.

A Escola de Campo, frisou, requer formação adequada e contínua dos próprios extensionistas, agentes que junto dos produtores fazem a transmissão dos conhecimentos técnicos para melhorarem os seus indicadores de produtividade.   

A nível do país existem mais de nove mil e 700 ECA, apoiadas por diversos programas e parceiros.

O workshop do grupo temático de agricultura inter-provincial para de reflexão sobre a implementação da metodologia de Escolas de Campo (ECA) tem a duração de dois dias e participam técnicos das províncias da Huíla, Namibe e Cunene. EM/MS





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