Icolo e Bengo - O III Conselho Técnico do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) defendeu, hoje, a necessidade da institucionalização dos instrumentos de intervenção no meio rural, para permitir a sua regulamentação.
Esse desejo foi manifestado pelos participantes, no enceramento do evento que durou dois dias, no município do Icolo e Bengo sob o lema "Agricultura familiar, o baluarte da economia e segurança alimentar em Angola".
Os técnicos recomendaram também, a identificação de políticas que permitam aprimorar e alinhar a implementação dos diferentes programas de apoio a agricultura familiar, por formas a atender as necessidades dos agricultores.
Sobre o programa de extensão rural, são de opinião que merece uma reformulação, para que seja garantido o serviço de extensão e desenvolvimento rural integrado aos agricultores familiares.
Segundo os participantes deve-se retomar o processo para aprovação da carteira dos tensionistas, indispensável para a implementação do programa de extensão e desenvolvimento rural.
No que toca a recolha de informação no meio rural, o IDA deve retomar o sistema de monitoria e avaliação das campanhas agrícolas, criar um sistema central de processamento de dados, centralizados no Instituto, bem como aprimorar o sistema de comunicação e divulgação dos dados estatísticos.
Reomendou-se também, a formação dos quadros em estatísticas agrícolas.
Durante os dois dias do evento, os agricultores, fazendeiros e técnicos do Ministério da Agricultura e Florestas, discorreram, entre outros temas, sobre o "Sistema de recolha de informações no meio rural", "Processamento de dados estatísticos" e "Paradigma de projecção dos anos agrícolas". AJQ