Luanda- O holandês Hans Hoogeveen foi reeleito por unanimidade para um segundo mandato consecutivo a frente do conselho da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), durante a sua 43ª sessão plenária, ocorrida, nesta quinta-feira , em Roma, capital italiana.
Eleito como presidente independente e os 49 Estados membros do conselho da FAO, por mais dois anos (até 2025), incluindo Angola.
O Conselho da FAO é o órgão executivo da organização, composta por 164 Estados, que actua em várias áreas de responsabilidade, particularmente na execução do programa de trabalho e do orçamento de uma das principais agências das Nações Unidas.
Já para os membros do conselho, 49 no total, os delegados à conferência escolheram, por consenso, os candidatos propostos pelos grupos regionais, mas para o preenchimento das vagas reservadas para a Europa, os países tiveram de recorrer à eleição.
O grupo europeu não conseguiu chegar a consenso, habitual nestas situações, uma vez que concorreram quatro candidatos para apenas três vagas, abrindo um precedente que obrigou a uma eleição, anulando o princípio de rotação dos países, adoptado por unanimidade em 2014.
Contados os votos a Croácia, a Holanda e a Islândia nessa ordem, receberam os votos favoráveis da maioria dos delegados que excluiu a Rússia da sua pretensão de ocupar uma das vagas europeias do conselho.
Antes da eleição os delegados, aprovaram por consenso o projecto de resolução sobre dotações orçamentais da FAO, para os próximos dois anos.
A FAO tem uma estreita cooperação com Angola, desde que o país aderiu à Organização, em 1977. Em 1982, o fundo instalou a sua representação no país e, desde então, tem colaborado nos programas do Governo de assistência de emergência, reassentamento das famílias rurais vulneráveis e no fornecimento de insumos agrícolas para a produção de alimentos.
Criada em 1945, em Québec (Canadá), a FAO é uma agência das Nações Unidas com o objectivo de erradicar a fome e a pobreza no mundo. CLAU/AC