Malanje- O secretário de Estado para Agricultura e Pecuária, João da Cunha, reiterou, hoje em Malanje, a estratégia do Executivo de financiar a aquisição de equipamentos para os produtores, com vista a optimização da produção e evitar perdas na colheita.
A garantia foi dada no final de uma visita de dois dias à província de Malanje, onde avaliou alguns empreendimentos agrícolas financiados pelos Projectos de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC) e de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Comercialização (MOSAP II).
O governante disse que as famílias, as pequenas e médias empresas do ramo agrícola estão a dar provas de que é possível atingir, em breve, níveis de produção capazes de atender a demanda interna, a julgar pelos rendimentos que vêm alcançando em culturas de relevo.
Fruto disso, apontou que a produtividade do milho e feijão ronda as 10 e três toneladas por hectare, respectivamente, indicador que satisfaz o sector, porquanto aumenta a disponibilidade alimentar no país, cujos reflexos serão sentidos na redução do preço dos produtos da cesta básica.
Apesar do crescimento da produção, entende que se deve melhorar o método de colheita, passando de manual para mecanizada, para evitar as perdas ainda registadas.
João da Cunha destacou a importância do sector na criação de postos de trabalho no país, contribuindo para a melhoria das condições de vida das comunidades.
Refere-se que o MOSAP II, um dos principais impulsionadores da agricultura familiar na província, apoiou, de 2017 a 2022, cerca de 37 mil famílias afectas a mil e 247 Escolas de Campo de Agricultor (ECAs).
Já o Projectos de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC) financiou em Malanje, de 2022 até a presente data, 57 pequenas e médias iniciativas agrícolas, com um total de quatro milhões de dólares norte-americanos.
O secretário de Estado para Agricultura e Pecuária avaliou os níveis de produção de projectos agrícolas dos municípios de Malanje, Calandula e Cacuso. ACC/PBC
