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Governadora reforça convite aos empresários para o PLANAGRÃO

     Agricultura              
  • Lunda Norte • Quinta, 16 Janeiro de 2025 | 15h19
Governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza
Governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza
Helder Dias-ANGOP

Lóvua – A governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza, reforçou esta quinta-feira, o apelo aos empresários nacionais e estrangeiros para o investimento no sector agrícola , no quadro do O Plano Nacional de Fomento da Produção de Grãos (PLANAGRÂO), com vista a autossuficiência alimentar na região.

A governante fez este apelo durante a primeira colheita de soja, cerca de 60 toneladas, na fazenda “Lavoura Esperança”, implementada desde 2024 no município do Lóvua, 75 quilómetros da cidade do Dundo, no âmbito do PLANAGRÂO, sublinhando que para este plano, a província tem disponíveis 500 mil hectares de terras em dez dos 19 municípios (Chitato, Cuilo, Cuango, Caungula, Capenda-Camulemba, Lóvua, Lucapa, Lubalo e Xá-muteba).

Assegurou que “os processos para a cedência dos espaços e o título de superfície são céleres e praticos”.

Disse que os primeiros resultados do PLANAGRÃO, registados no Lóvua, demonstram que a província tem condições edafoclimáticas para a produção agrícola, “contrariando a ideia de que a Lunda-Norte é apenas uma terra de diamantes”.

Reiterou que a ambição do seu governo é transformar o município do Lóvua num celeiro agropecuário, um desafio, segundo Filomena Miza, cuja materialização depende em grande medida do sector privado.

“Reforçamos o nosso apelo aos empresários no sentido de se deslocarem à Lunda-Norte e investirem na Agricultura e noutros sectores e, garantimos todo apoio necessário para que possam desenvolver as suas acções sem constragimentos”, apelou.

A fazenda "Lavoura Esperança", cujos proprietários são de nacionalidade mexicana, é o primeiro projecto agrícola implementado na Lunda-Norte no âmbito do PLANAGRÃO.

O governo disponibilizou para a fazenda, cerca de nove mil hectares de terra, dos quais 850 estão preparados e em produção.

Dos 850 hectares, 60 estão ocupados com a plantação do milho, 340 com soja, 12 de Massango, um de arroz, igual número de trigo e feijão.

No global, a fazenda prevê uma safra de 700 toneladas de soja e 348 de milho, até o final deste ano.

O PLANAGRÃO vai ser desenvolvido nas quatro províncias do leste do país, nomeadamente, Moxico, Lunda-Norte, Lunda-Sul e Cuando Cubango, numa aérea de dois milhões de hectares, num custo global estimado em 1.6 mil milhões de kwanzas.

Do global do montante para o financiamento (1.6 mil milhões de kwanzas), cerca de 1.5 milhões serão operacionalizados pelo BDA e o remanescente pelo FACRA. HD





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