Chibia - Seis escolas de campo agrícolas e 110 famílias da Chibia, na Huíla, foram reforçadas, nesta quarta-feira, com 3,4 toneladas de sementes melhoradas diversas para a campanha agrícola 2024-2025 pelo projecto de “Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN).
Cada escola de campo, com 35 membros, recebeu 50 quilogramas de sementes de milho, igual quantidade de massango, massambala e feijão, ao passo que as famílias, cada uma recebeu 10 quilogramas de cada variedade.
Trata-se de escolas de campo e agregados familiares das comunas sede, Quihita e do Jau de seis localidades, nomeadamente Chaungo, Halunhanha, Mbundu, Nombuaneno, Embala e Tunda.
Para o produtor Carlos Candeeiro, o gesto vem dar motivação aos produtores de trabalhar mais e aguardam pela chuvas para dar início ao processo de sementeira.
Já para a beneficiária Helena Cacusso, que mostrou-se satisfeita com o gesto e prometeu trabalhar mais para aumentar a produção.
Ao falar da acção, o coordenador-adjunto do FRESAN, Juan Molina, disse que as sementes são para o início da campanha agrícola, uma forma de permitir que os camponeses tenham acesso ao necessários para acelerar a produção.
Explicou estar-se a apoiar directamente os grupos de produtores nos campos comunitários, assim como as lavras familiares destes agricultores, com mais de três toneladas de sementes para poderem garantir uma produção para esta campanha agrícola e que lhe permita aumentar os níveis de segurança alimentar nos próximos meses.
Por sua vez, o administrador da Chibia, Sérgio da Cunha Velho, assinalou que o gesto que aparece como um mecanismo de fortalecer as famílias agrícolas para aumentar a produtividade e melhorar a dieta alimentar.
Ressaltou ser um conjunto de sementes que complementam as que o Estado tem estado a dar e tão logo for aberta a Campanha Agrícola terão apoio técnico.
O FRESAN é um projecto financiado pela União Europeia e co-financiado pelo Instituto Camões. Tem o objectivo de contribuir para a redução da fome, da pobreza, da vulnerabilidade, bem como da insegurança alimentar e nutricional no sul do país, afectado pela seca. EM/MS