Ondjiva - O director do Gabinete da Agricultura, Pecuária e Pesca na província do Cunene, Carlos Ndanyengondunge, disse esta terça-feira que no interior de algumas fazendas pecuárias do município do Cahama pratica-se a caça ilegal.
Falando à ANGOP, sobre a situação da caça furtiva na região, realçou a existência de alguns focos de caças, em determinadas localidades do município do Cuvelai, Okalua e marco fronteiriço 33 (Cuanhama) e em fazendas pecuárias nos municípios da Cahama.
De acordo com o responsável, nestes locais são abatidos, elefantes para retirar o marfim, pequenos antílopes, cabras do mato, coelho, mbambis entre outros.
Ainda assi, sem precisar dados numéricos, disse que a caça ilegal no Cunene é considerada de pequena escala, comparando com outras regiões do país, onde há um elevado número de animais a serem comercializados.
"Ao contrário dos anos anteriores, onde se verificava, de forma permanente, carne de caça nos mercados informais e ao longo da via Ondjiva/Cuvelai, hoje podemos considerar que reduziu bastante", asseverou.
Carlos Ndanyengondunge considerou a vertente de educação ambiental como uma das tarefas primeiras e necessárias, para evitar a caça, sublinhando que a mesma só ocorre porque continua a haver mercado para esses produtos.
Esclareceu que o sector enfrenta grandes dificuldades para controlar a caça furtiva, a exploração ilegal de madeira e as queimadas anárquicas, devido à insuficiência de fiscais, estando contabilizados apenas nove.
Estudos explicam que a caça furtiva ou caça predatória é tradicionalmente definida como ilegal, porque provoca a morte ou captura de animais selvagens.FI/LHE/AC