Huambo - O representante da FAO Anastácio Roque, reafirmou, esta sexta-feira, no Huambo, o compromisso da sua continuar a apoiar o Governo angolano, na definição de políticas de desenvolvimento da agricultura.
O pronunciamento foi feito durante o workshop regional sobre “Sistemas alimentares e consultas públicas da estratégia nacional de segurança alimentar e nutricional (ENSAN II) - Angola 2030”.
Anastácio Roque disse que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) congratula-se com o Governo angolano pelas metas definidas, que reflectem os direitos humanos e a garantia de uma alimentação territorial nacional ou local, a todos os níveis.
Adiantou que a FAO reforça o contínuo apoio, na criação de oportunidades sustentáveis em Angola, tendo em conta o potencial que apresenta, em termos de desenvolvimento agrícola e de empregabilidade das pessoas.
Perante uma plateia constituída, entre outros, pela governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, e o secretário de Estado para os Recursos Florestais, André de Jesus Moda, o representante da FAO disse que as políticas de sistemas alimentares devem abordar a necessidade de reduzir a pobreza, a desnutrição e melhorar a saúde.
Esta abordagem, salientou, deve basear-se nas doenças relacionadas à alimentação, conservação, biodiversidade e restauração dos ecossistemas, enfrentamento das crises climáticas e fortalecimento das energias nas zonas urbanas e rurais.
Com término previsto para segunda-feira, o evento, em que participam representantes de Benguela, Bié, Cuanza Sul e Huambo, é promovido pelo Ministério da Agricultura e Pescas e a FAO, visando discutir e recolher opiniões sobre as vias de erradicação da fome e promoção da resiliência alimentar em Angola.
A decorrer sob o lema “A contribuição das pecuárias nos sistemas alimentares”, está a analisar, entre outros assuntos, o percurso da região para sistemas alimentares sustentáveis até 2030 e, ao mesmo tempo, identificar as intenções e compromissos das diferentes partes interessadas.