Ndalatando – O Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) no Cuanza Norte arrecadou, em 2021, quarenta milhões, 776 mil 736 kwanzas, com o licenciamento de exploração de 12 mil e 100 metros cúbicos de madeira.
O montante, esclarece o IDF, representa um aumento de quatro por cento, comparativamente a 2020, em que foram explorados nove mil 820 metros cúbicos de madeira, permitindo arrecadar 35 milhões de kwanzas.
A espécie de moreira, com um volume de seis mil e 600 metros cúbicos, foi a mais solicitada, seguida das variedades de Kibaba, com mil 325 metros, a Tacula, com mil e 50, Munguba, com mil, e o Muanze, com 850.
A Xinga-xinga, com 650 metros cúbicos, a Ndulo-ndulo, com 175, o Ndianuno, com 100, a Kitiba, com 50, completam o leque das espécies solicitadas.
O responsável do IDF no Cuanza Norte, Rosário Teixeira, adiantou que os municípios de Bolongongo, com seis concessionários, Golungo Alto, com dois, Cazengo e Cambambe, com um cada, foram onde ocorreram a exploração da madeira.
Pontualizou que, ao contrário dos anos anteriores, em que a Moreira e a Tacula eram as espécies mais preferidas por madeireiros, em 2021, houve muita concorrência a outras variedades, pelos concessionários licenciados, que passaram de oito, em 2010, para dez, em 2021.
No ano passado, o Instituto de Desenvolvimento Florestal registou sete transgressões florestais, consubstanciadas na exploração ilegal de madeira, resultando na apreensão de mil e 95 tábuas, de seis e quatro metros de cumprimento cada.
Das sete apreensões, adiantou, apenas dois cidadãos pagaram a multa, no valor de dois milhões 310 mil kwanzas.
Rosário Teixeira explicou que foram igualmente apreendidas quantidades não especificadas de carvão de cozinha e nozes, que posteriormente foram vendidas em hasta pública, permitindo a arrecadação de 684 mil 365 kwanzas.
O transporte de múcua (fruto de embondeiro) e de capim, para a cobertura de locais de lazer, motivaram a arrecadação de 12 mil e 400 kwanzas.
Com apenas sete fiscais, dos quais seis efectivos, a instituição tem contado com o apoio dos Órgãos de Defesa e Segurança na província, para a fiscalização e apreensão de mercadorias exploradas ilicitamente.
De acordo com a fonte, o reduzido número de fiscais, a falta de meios de trabalho e de transportes constituem as principais dificuldades do IDF no Cuanza Norte.