Ondjiva - A necessidade dos ex-militares organizarem-se em cooperativas agrícolas, de modo a beneficiarem de apoios, foi defendido este sábado, em Ondjiva, pela chefe do Instituto de Reintegração Sócio Profissional dos Ex-Militares (IRSEM) no Cunene, Muteca Mbuto.
Falando à ANGOP, no âmbito do processo de reintegração social dos ex-militares, disse ser fundamental que estes agrupam-se em cooperativas, no sentido de receberem os incentivos por parte do governo e melhorarem os níveis de produção.
Fez saber que a província conta apenas com 13 cooperativas agrícolas, constituídas por 117 de ex-militares, que nos últimos anos receberam 14 tractores e respectivas alfaias, para dinamizar o agronegócio e combater à fome e a pobreza.
Muteca Mbuto fez saber que, no I semestre do ano em curso, 58 ex-militares do Cunene beneficiaram de kits de agricultura e do comércio, de um total de 75 contemplados, sendo que os restantes 17 receberão os seus meios nos municípios da Cahama e Cuvelai.
Dos kits entregues, 48 são da componente da agricultura e 10 do comércio.
O IRSEM no Cunene controla oito mil e 235 ex-militares, sendo Bicesse 648, Lusaka 88, Memorando de entendimento do Luena 558 e outros 941 que são aqueles cidadãos desmobilizados sem fazer parte dos três acordos. PEM/LHE/SC