Kilombo realiza ensaios da cultura de arroz

     Agricultura              
  • Cuanza Norte • Quinta, 08 Dezembro de 2022 | 11h00
Cultivo de arroz numa fazenda agrícola (Arquivo)
Cultivo de arroz numa fazenda agrícola (Arquivo)
Tarcísio Vilela/ANGOP

Ndalatando – A Estação Experimental Agrícola do Kilombo está a realizar, nesta época agrícola 2022/2023,  ensaios da cultura de arroz para incentivar a produção local  e conservar sementes, informou o responsável da instituição, Celso Luamba.

O ensaio envolve nove variedades de arroz,  uma locale e outras da província do Bié,  Moçambique,  Costa do Marfim, Brasil e China.

O estudo, numa área de 0,5 hectares, vai durar de três a quatro meses e visa determinar a produtividade, resistência e adapatação das sementes ao clima e solo da província.

Visa também ver qual a percentagem de humidade que cada espécie necessita em época seca ou chuvosa.

Este é o segundo ensaio da cultura de arroz. O primeiro aconteceu na época agrícola 2021/2022, nos municípios de Cazengo, Golungo Alto, Cambambe e Dondo, com bom resultado.

O técnico agrário explicou que na primeira experiência, o centro usou três variedades de arroz e uma, a Winal 7, proveniente da China, apresentou melhor produtividade, em meio kilo de sementes, foi possível colher sete.

Na era colonial a província do Cuanza Norte foi potencial no cultivo de arroz, na comuna do Luinga, município de Ambaca.

Na época agricola  2021/2022, a estação realizou também ensaios da cultura de mandioca, com uma semente precoce, proveniente de Moçambique, também com resultado positivo.

Atualmente, a semente de mandioca e outras de feijão e palmares estão a ser distribuídas aos camponeses, com o objectivo de aumentar a produção e a produtividade e contribuir para o combate à fome e à pobreza.

O  Kilombo está ligado ao estudo e preservação das plantas e da cultura Agrícola do país em geral, de forma particular da província do Cuanza Norte.  Encontra-se a cinco quilómetros da capital Ndalatando e é um dos melhores pontos turísticos da província.

O lugar é considerado por muitos, uma pérola escondida entre os montes, por conta da grande variedade de flores, plantas e árvores.

Anteriormente era designado por Jardim Botânico do Cazengo, em 1961, foi alterada para Centro de Estudos de Salazar (na altura nome da capital da província .

Na era colonial foi uma área de reprodução de várias espécies vegetais para o país e para exportação e era uma fonte de arrecadação de receitas para o Estado português.

Actualmente a sua acção está limitada, por carência de recursos humanos, financeiros e técnicos e por vandalização do espaço por populares.





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